BellyRock por Mauricelia Vieira, Brenda Marcelly e Aysha Carvalho

CARNAVAL DE TERESINA

A polêmica sobre o carnaval de Teresina reacendeu nos últimos dias depois de uma série de episódios. A promotora de Justiça Leida Diniz, que  se reuniu no dia 10/01, no Ministério Público Estadual do Piauí, com representantes da Prefeitura de Teresina e das escolas de samba,  manteve a recomendação de que o dinheiro a ser gasto com as escolas se samba seja empregado na saúde e educação do povo teresinense. Na terça, 25, veio a confirmação de que as escolas de samba não irão desfilar no carnaval de Teresina, que seria no dia 06/03 dito pela a  presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, Laurenice França, em entrevista na TV. Graças à promotora de Justiça Leida Diniz, que não aceitou o termo de ajuste de conduta enviado pela prefeitura de Teresina para o Ministério Público e manteve a sua recomendação para que a prefeitura não dê dinheiro às escolas de samba da capital.

O que será que essa promotora tem contra as escolas de samba? Será que é porque na escola de samba as pessoas são levadas a “fumar maconha e usar outros tipos de drogas”, como disseram a ela em reunião com as escolas? Mas será que as autoridades pensam que a droga só está presente no carnaval? Claro que não, o que ela quer é justificar de alguma forma a retirada das escolas de samba do carnaval de Teresina.

Claro que a promotora deve ser elogiada quando prioriza a saúde e a educação. O equívoco é penalizar as escolas de samba, ou será que os R$350 mil destinados às escolas de samba mudariam a saúde e a educação do estado? E a cultura onde fica? Até quando o Piauí vai tratar a cultura como lixo?